Não existe a possibilidade de separar o apogeu das
Sociedades do Comércio feito pelo Mar. É indiscutível que à medida que
Civilizações iam se formando ou crescendo e que Países precisavam se expandir,
logo havia uma mudança e, por conseguinte, um crescimento da Marinha Mercante
da Nação em evidência. Como já disse o Vice Almirante Hilton Berutti Augusto
Moreira: “Inúmeros são os exemplos,
arrebanhados pela História, ilustrativos da estreita interligação, sempre
comprovada, entre a grandeza de uma Nação e o apogeu de seu Poder Marítimo”.
Creta é a maior e mais populosa ilha da Grécia. Situado no
sul do mar Egeu, é a quinta maior ilha do Mediterrâneo e a segunda maior do
Mediterrâneo Oriental. A ilha é uma parte significativa da economia e do
patrimônio cultural da Grécia, ao mesmo tempo que conserva características
culturais próprias, nomeadamente na música e poesia. Em relação à mitologia,
foi lá que Zeus cresceu e que viveu Minotauro. Graças a sua posição geográfica
privilegiada, tornou-se hábil na formação de marinheiros e guerreiros.
Dominaram por volta de 300 anos, sob governo dos soberanos da dinastia Minos, a
navegação nos mares Egeu e Jônico, desenvolvendo um verdadeiro Poder Marítimo
(Talassocracia) sobre aquelas águas. A civilização minoana foi destruída com a
erupção do vulcão Thera, da Ilha de Santorini, ocorrida entre 1627 – 1600 a .C.
Invasão Moura, em 711, o governador de Tanger, Tariq ibn
Ziyad, atravessou o estreito entre a África e a Europa com um exército de nove
ou dez mil berberes e desembarcou em uma baía próxima a uma montanha, que
recebeu o nome de Jebel-al-Tariq (Montanha de Tariq). A dominação Moura foi até
1492. Durante o período da invasão da Península Ibérica (711-1492),
transmitiram muitos conhecimentos aos europeus e em vários campos, como:
Ciências, Tecnologia, Música e Alimentação.
Em 1453, Constantinopla caiu em poder dos turcos otomanos e,
por este motivo, o comércio entre a Europa e a Ásia declinou subitamente. Nem
por terra, nem por mar os mercadores cristãos conseguiam passagem para as rotas
que levavam à Índia e a China, de onde provinham as especiarias, usadas para
conservar alimentos, além de artigos de luxo, e para onde se destinavam suas
mercadorias mais valiosas. Itália definitivamente bloqueou a passagem dos
portugueses pelo Mar Mediterrâneo. Em relação à Itália, vale ressaltar o como
esta nação chegou a este local. Isto se chama Desvio das Cruzadas. O objetivo
da Igreja Católica nas Cruzadas era retomar a cidade santa: Jerusalém. Mas,
durante as peregrinações, houve desvios, como o ato e fazer comércio.
Por este motivo, as nações européias iniciaram projetos para
o estabelecimento de rotas comerciais alternativas. Portugal, aproveitando sua
posição geográfica junto ao Oceano Atlântico e a África, partiu para tentar
caminho pelo sul do continente. Além disto, este país em questão, desde 1415,
em sucessivas expedições marítimas, vinha “descobrindo terras” ao longo da
costa ocidental africana.
“A evolução de Portugal rumo á modernidade do século XVI só
pode ser entendida se associada à expansão marítima. Comerciantes, pescadores e
técnicos em navegação, pelo menos desde o século XIV, eram capazes de navegar
em alto-mar. Os instrumentos de navegação, como a bússola e o sextante, e as
melhorias na construção naval, ao permitirem o aumento da tonelagem dos navios,
foram fatores que possibilitaram a expansão.”
(WEHLING,
Arno; WEHLING, Maria José. Formação do Brasil Colonial. Editora Nova
Fronteira, São Paulo, 3ª edição, p. 37)
Um Novo Mundo tinha que ser conhecido e conquistado para que
os portugueses pudessem chegar às Índias. Mas havia o medo do desconhecido. Por
este motivo, novos navios e bem mais modernizados foram construídos. As famosas
Caravelas (Nau) das Grandes Navegações.
Não podemos falar em Navegação, Poder, Dinheiro e Marinha
Mercante sem citar um dos exemplos mais famosos da História: o RMS Titanic. O
inafundável, o único, o inigualável, o maior, o mais belo, o mais caro.
UM BREVE RESUMO DO SÉCULO XX
“O século XX (de 1901 a 2000) foi um período que se notabilizou pelos inúmeros avanços tecnológicos, conquistas da civilização e reviravoltas em relação ao poder. No entanto, esses anos podem ser descritos como a "época dos grandes massacres", já que nunca se matou tanto como nos conflitos ocorridos no período. Em muitos países da Europa e da Ásia, o século XX também foi largamente apelidado de "Século Sangrento".”
- Estados Unidos: potência industrial líder no mundo em termo de produção;
- O poder começa a sair da Europa devido à criação de novos estados independentes;
- Guerra Russa-Japonesa (1905) reforçando o militarismo japonês e o crescimento do status deste país por poder. Para a Rússia, a guerra significou a fraqueza militar e o retrocesso econômico;
- Guerra Hispano-Americano: EUA ganha colônias de Cuba e das Filipinas;
- Criações: motos a jato, filme, rádio, televisão, máquinas de lavar, ar condicionado, antibióticos, contraceptivo oral, transistor, internet, guitarra.
- Paris: capital artística do mundo;
- Os Beatles: banda britânica de Rock & Roll torna-se o maior sucesso de todos os tempos;
- Arte: Expressionismo, Cubismo, Faunismo, Abstracionismo e Surrealismo;
- Música: nasce Madonna no dia 16 de agosto de 1958 e 13 dias depois, nasce Michael Jackson (29/08/1958);
- Guerra Fria;
- Primeira Guerra Mundial – crescimento do fascismo e nazismo (28/07/1914 – 11/11/1918);
- 1917: Revolução Russa;
- 1924: morre Lênin;
- 1929: Grande Depressão;
- Segunda Guerra Mundial (01º/09/1939 – 02/09/1945);
- Criação de Israel (14/05/1948);
- Guerra da Coréia (1950 – 1953);
- Guerra do Vietnã (1957 – 1975);
- 1969: homem na Lua;
- Final do Colonialismo levando à independência de muitos países africanos e asiáticos;
- Queda do Muro de Berlim (09/11/1989);
- Holocausto.
- Holocausto.
RESUMO
O RMS Titanic foi um navio transatlântico da Classe Olympic
operado pela White Star Line e construído nos estaleiros da Harland and Wolff
em Belfast, na Irlanda do Norte. Na noite de 14 de abril de 1912, durante sua
viagem inaugural, entre Southampton, na Inglaterra, e Nova York, nos Estados
Unidos, chocou com um iceberg no Oceano Atlântico e afundou duas horas e
quarenta minutos depois, na madrugada do dia 15 de abril. Até o seu lançamento
em 1912, ele foi o maior navio de passageiros do mundo. Vale ressaltar que os
vigias não possuíam binóculos, um item que poderia ter evitado o naufrágio.
Apesar de o navio ter apenas três motores, ele possuía quatro chaminés, sendo
uma delas com função ornamental.
Com 2223 pessoas a bordo, o naufrágio resultou na morte de
1517 pessoas, hierarquizando-o como a maior catástrofe marítima já registrada
(em tempos de paz). O Titanic provinha de algumas das mais avançadas
tecnologias disponíveis da época e foi popularmente referenciado como
“inafundável”, na verdade, um folheto publicitário de 1910, da White Star Line,
sobre o Titanic, alegava que ele foi “Praticamente inafundável”. Foi um grande
choque para muitos o fato de que, apesar da tecnologia avançada e experiente
tripulação, o Titanic não só tenha afundado como causado grande perda de vidas
humanas. O frenesi dos meios de comunicação social sobre as vítimas famosas do
Titanic, as lendas sobre o que aconteceu a bordo do navio, as mudanças
resultantes no direito marítimo, bem como a descoberta do local do naufrágio em
1985 por uma equipe liderada pelo Dr. Robert Ballard fizeram a história do
Titanic persistir famosa desde então. Apesar do relato de muitos passageiros
até a descoberta do navio, acreditava-se que ele tivesse afundado inteiro e não
se partido em dois.
“O naufrágio do navio causou enorme comoção na época e
chocou a opinião pública. Nos anos seguintes, vários países adotaram leis para
tornar as viagens marítimas mais seguras. Novos regulamentos para comunicação
entre embarcações, quantidades mínimas de botes salva-vidas e outras medidas de
segurança foram adotadas, algumas que persistem até os dias atuais. O legado
mais importante neste quesito foi a assinatura, em 1914, da Convenção
Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar no qual várias nações
estabeleceram protocolos unificados de segurança e resposta a acidentes em
alto-mar.”
O fascínio pela trágica história do famoso transatlântico
ficou demonstrado quando da exibição do filme Titanic, em 1997, sendo visto por
quase 400 milhões de pessoas. Com o sucesso do filme, o interesse pelo Titanic
intensificou-se ainda mais, surgindo centenas de livros, estudos, debates e
novas teorias a respeito da causa do naufrágio.
A CONSTRUÇÃO
Local: estaleiros da Harland and Wolff, em Belfast, Irlanda
do Norte.
Objetivos:
- Assim como seus “irmãos”, Olympic (ainda em construção) e
Britannic (originalmente chamado de Gigantic), ser o maior e mais luxuisi navio
a operar.
- Competir com os navios Lusitania e Mautetania da empresa
rival Cunard Line.
Projetistas: Alexander Carliste (projetista chefe e gerente
geral do estaleiro) Thomas Andrews (arquiteto naval, o gerente de construção e
chefe do departamento de design da Harland and Wolff).
Financiamento da construção: americano J. P. Morgan e sua
companhia International Mercantile Marine Co.
Início da construção: 31 de março de 1909
Lançamento ao mar do casco: 31 de maio de 1911
Término da equipagem: 31 de março de 1912
Comprimento: 269,04 metros
Largura: 28
metros
Tonelagem bruta: 46.328 toneladas
Altura: 18
metros (da linha d’água até o deue de botes)
Capacidade: 3.547 pessoas (passageiros + tripulação)
A TECNOLOGIA DO TITANIC
“O Titanic estava equipado com dois motores de quatro
cilindros de expansão tripla, invertido com motores a vapor e uma turbina de
baixa pressão Parsons de três hélices. Havia 29 caldeiras alimentadas por 159
fornos de carvão à combustão que tornaram possível a velocidade máxima de 24
nós (43 km/h ).
Apenas três das quatro chaminés de 19 metros de altura eram funcionais. A quarta
chaminé servia apenas para ventilação que foi adicionada para dar ao navio uma
aparência mais impressionante. Os rebites que seguravam as placas de metal de 3 cm de espessura no lugar
pesavam 1,5 kg
cada um. Os rebites da espinha do Titanic foram colocados por uma máquina de
rebites, porém as curvas do casco eram complexas demais para as máquinas,
exigindo trabalho manual. A estrutura de metal levantada para a construção
permitia a construção do Titanic e do Olympic lado a lado. A estrutura possuía 283 metros de
comprimento e 83 de largura. Durante o lançamento do casco do navio no mar
foram despejadas 23 toneladas de sabão liquido e óleo para que ele pudesse
deslizar.”
Vejamos agora todo o luxo deste magnífico navio:
- A seção da Primeira-classe tinha uma piscina, um ginásio,
uma quadra de squash, banhos turcos, banhos elétricos e o Café Verandah.
- As salas comuns da Primeira-classe foram adornadas com
painéis de madeira esculpidos, móveis caros e outras decorações.
“... o Café Parisien oferecia culinária aos passageiros da
primeira-classe, com uma varanda iluminada pelo Sol”
- Havia bibliotecas e cabeleireiros tanto na primeira como
na segunda classe.
- A sala geral da terceira-classe tinha painéis de pinheiro
e móveis robustos.
- Três elevadores elétricos (dois na Primeira-classe e um na
Segunda-classe).
- Tinha um subsistema elétrico alimentado por geradores a
base de vapor, uma fiação elétrica que cobria todo o navio e dois rádios
Marconi, incluindo um de 1500 W manejado por dois operadores que trabalhavam em
turnos, permitindo contato constante e a transmissão de muitas mensagens dos
passageiros.
- Possuía 15 anteparas à prova de água, que o dividiam em 16
compartimentos estanques e que isolavam o navio da parte inundada da parte não
inundada.
- Botes: 20 botes salva-vidas de três tipos diferentes.
- Bombas: cinco bombas de lastro, usadas para equilibrar o
navio, e três de esgoto. Dois canos principais de lastro, de 250 mm , corriam por toda a
extensão do navio e válvulas controlando a distribuição de água eram operadas
do convés das anteparas.
“A capacidade total de bombeamento de todas as oito bombas
era de 425.000 galões
por hora. Durante o desastre, os engenheiros reportaram que as bombas conseguiram
retardar a inundação da sala da caldeira n° 6 nos primeiros dez minutos após a
colisão. As bombas também mantiveram o ritmo da inundação da sala da caldeira
n° 5. Isso não indica que o navio poderia manter sua flutuabilidade
indefinitivamente, porém, enquanto as bombas tivessem vapor para as alimentar,
o navio poderia retardar a inundação. O Titanic não poderia naufragar até essas
seções estarem completamente inundadas, anulando o efeito das bombas. Isso não
ocorreu até as 23:50 da noite do naufrágio.um dos principais fatores para o
naufrágio do Titanic era que os rebites, utilizados 3 milhões ao total para
montar a estrutura do navio,não aguentaram a pressão e estouraram o que fez com
que a estrutura cedesse.”
- Início da viagem inaugural: de Southampton, na Inglaterra,
com destino à cidade de Nova York, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 10 de
Abril de 1912, com o Capitão Edward J. Smith no comando.
“Assim que o Titanic deixou o cais, sua esteira provocou a
aproximação do SSNew York, que estava ancorado nas proximidades, rompendo as
suas amarras e quase se chocando com o navio, antes que rebocadores levassem o
New York para longe. O incidente atrasou a partida em meia hora.”
- Atravessa o Canal da Mancha e para em Cherbourg, França,
para receber mais passageiros. No dia seguinte, para novamente em Queenstown
(hoje conhecida como Cobh), na Irlanda.
“Já que as instalações do porto em Queenstown eram inadequadas
para um navio de seu tamanho, o Titanic teve de ancorar ao largo (fora do
porto), com pequenos botes levando os passageiros e bagagens até ele. Quando
finalmente partiu para Nova Iorque, havia 2.240 pessoas a bordo.”
"Na viagem inaugural do Titanic, algumas das mais importantes
pessoas da época estavam viajando na primeira classe. Entre elas estavam o
milionário John Jacob Astor IV e sua esposa Madeleine Force Astor, o
industrialista Benjamin Guggenheim, o dono da Macy’s Isidor Strauss e sua
esposa Ida, a milionária Margaret “Molly” Brown (conhecida mais tarde como
“Inafundável Molly Brown” devido a seus esforços para ajudar outros passageiros
durante o naufrágio), Sir Cosmo Duff-Gordon e sua esposa Lucy, Lady Duff-Gordon,
George Dunton Widener com sua esposa Eleanor e seu filho Harry, o jogador de
criquete e empresário John Borland Thayer com sua esposa Marian e seu filho de
17 anos Jack, o jornalista William Thomas Stead, a Condessa Noël Leslie, o
assessor presidencial Archibald Butt, a escritora Helen Churchill Candee, o
também escritor Jacques Futrelle e sua esposa May, os produtores Henry e Rene
Harris, a atriz Dorothy Gibson e outros. O banqueiro J. P. Morgan estava
agendado para viajar na viagem inaugural, mas cancelou no último minuto.
Viajando na primeira classe a bordo do navio estavam o diretor da White Star
Line, J. Bruce Ismay e o construtor do navio, Thomas Andrews, que estava a
bordo para observar qualquer problema e avaliar a performance geral do navio.”
NAUFRÁGIO
“Ao anoitecer de domingo, 14 de abril, a temperatura caíra para quase congelamento e o oceano estava calmo. A Lua não era visível (estando dois dias antes da Lua Nova), e o céu estava limpo. O Capitão Smith, em resposta aos avisos de icebergs recebidos pelo rádio nos dias anteriores, traçou um novo curso que levava o navio um pouco mais a sul. Às 13h45 daquele dia, uma mensagem do Amerika avisou que grandes icebergs estavam no caminho do Titanic, porém Jack Phillips e Harold Bride, os operadores do dispositivo Marconi de rádio, eram empregados da Marconi e pagos para retransmitir mensagens de e para os passageiros, e não estavam focados em retransmitir para a ponte mensagens “não essenciais” sobre gelo. Mais tarde naquela noite, outro aviso de um grande número de icebergs, desta vez do Mesaba, também não chegou à ponte. Às 23h40, enquanto navegavam a
“Apenas 333 corpos das vítimas do Titanic foram recuperados,
um em cada cinco das mais de 1500 vítimas. Alguns corpos afundaram com o navio
enquanto outros foram levados pelas correntes do mar. Depois disso, o nome
Titanic, ficou como símbolo de uma das maiores tragédias marítimas da História.
O Capitão Smith e o engenheiro-chefe Thomas Andrews permaneceram no navio. No
entanto, Bruce Ismay, Presidente da White Star Line, embarcou num dos últimos
botes que deixou o navio. A sociedade da época nunca o perdoaria por ter tomado
esta atitude.”
- Sobreviventes: 706
- Mortos: 1517
- Corpos recuperados: 333
- Pessoas resgatadas com vida: 6
No livro de 1898, Futilidade, ou O Naufrágio de Titan
(Futility, ou the Wreck of the Titan) de Morgan Robertson, que fora escrito 14
anos antes da viagem fatal do RMS Titanic, foi constatado que a história
apresenta muitos paralelismos com a catástrofe do Titanic; No livro de
Robertson, na sua viagem inaugural um transatlântico chamado Titan, choca-se
com um iceberg em uma calma noite de Abril, enquanto seguia para Nova York.
Milhares de pessoas morrem por não haver botes salva-vidas suficientes. Tanto a
própria história do Titan e na forma de seu desaparecimento, suportaram muitas
semelhanças surpreendentes com o eventual destino do Titanic.
FILMES
Saved from
the Titanic (1912)
In Nacht
und Eis (1912)
Atlantic
(1929)
Titanic
(1943)
Titanic
(1953)
A Night to
Remember (1958)
S.O.S.
Titanic (1979)
Raise the
Titanic! (1980)
Titanic, mini-série de televisão (1996)
Em 15 de abril de 2012, o naufrágio do RMS Titanic completou
100 anos! O filme baseado em sua história, Titanic (1997) foi readaptado em 3D
e re-lançado nos cinemas.
Os destroços do Titanic são agora protegidos pela
Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O
anúncio foi feito em abril de 2012, no centenário do naufrágio. Há equipamentos
para retirada do navio do fundo do mar,
mas não é bem visto.
“Um século depois do naufrágio, os destroços agora estão
protegidos pela Convenção da Unesco para a proteção do patrimônio cultural
subaquático”, comunicou a Unesco.
Os restos do Titanic estão a cerca de 4.000 metros de
profundidade, nas proximidades do litoral de Terra Nova. “Até agora, o Titanic
não podia ser beneficiado pela Convenção da Unesco, adotada em 2001, já que ela
só pode ser aplicada aos vestígios submersos há pelo menos um século”, explicou
por nota da organização. “A partir de agora, os estados que assinam a Convenção
poderão proibir a destruição, a pilhagem, a venda e a dispersão de objetos
encontrados no Titanic”. Por causa do interesse no episódio, os objetos são
disputados no mundo todo.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
“Três pontos são objeto de uma análise completa: o navio em
si, a rota e as instruções de navegação, a evacuação e os botes de salvamento.”
[Philippe Masson]
- aumento desnecessário da velocidade do navio com a
finalidade de mostrar ao Mundo que, além de mais moderno, era o mais rápido;
- mensagens de icebergs não levadas ao comandante;
- desorganização no sentido de equipamentos para a tripulação,
como no caso dos binóculos para os vigias;
Observação: se eles tivessem visto o iceberg 30 segundos
antes, o navio poderia não ter afundado.
- desorganização no sentido de equipamentos para os
passageiros, como botes e coletes insuficientes;
- botes foram baixados ao mar sem a quantidade máxima;
- o navio tinha um leme pequeno, visto seu tamanho. Se fosse
maior, o navio teria conseguido desviar do iceberg;
- Thomas Andrews sugeriu que tivesse 46 botes salva-vidas ao
invés de apenas 20. Além disto, sugeriu colocar casco e anteparas duplas para
reforçar a frente (proa) do navio. Tudo isto foi recusado;
Observação: os navios têm sua proa feita com maior resistência
para, no caso de alguma colisão, “não rachar”. Não era preciso dar ré e nem
desviar. Diminuindo a velocidade e deixando o Titanic bater de frente, não
teria ocorrido esta tragédia.
- Alexander Carlisle encomendou uma quantidade de botes
suficientes para abrigar todos os passageiros, mas fora confrontado por Lorde
Pirrie (presidente dos estaleiros).
BIBLIOGRAFIA
Livro 'Titanic: a história completa"
Autor: Philippe Masson
Editora Contexto
Ano: 2011
http://www.naufragios.org
http://www.titanicsite.kit.net
http://www.cacella.tachyonweb.net
http://www.titanicuniverse.com
http://www.veja.abril.com.br
MAIS FOTOS
MÍDIA
Autor do Artigo: Raphael Paiva
Contato: raphaelpaiva89@hotmail.com
OUTROS ARTIGOS DO AUTOR:
Artigo 02:
História da Música Evangélica Brasileira: Causas e Contexto de sua origem!
Artigo 03:
Trabalho sobre 'Movimento Negro Brasileiro'! [Resenha]
BIBLIOGRAFIA
Livro 'Titanic: a história completa"
Autor: Philippe Masson
Editora Contexto
Ano: 2011
http://www.naufragios.org
http://www.titanicsite.kit.net
http://www.cacella.tachyonweb.net
http://www.titanicuniverse.com
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História da Música Evangélica Brasileira: Causas e Contexto de sua origem!
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